Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional – Boletim Mensal 3/2012
Dra. Christiane Bergamasco
Os alimentos nos proporcionam uma diversidade de substâncias nutritivas essenciais para o desenvolvimento e manutenção do organismo, objetivando a preservação da saúde nos indivíduos. Porém, os nutrientes representam apenas uma parte dos compostos químicos presentes nos alimentos, uma vez que os mesmos podem apresentar uma variedade de fatores antinutricionais devido ao fato de interferirem na absorção e excreção de alguns nutrientes 1,2.
O termo “fator antinutricional” tem sido utilizado para descrever compostos ou classes de compostos presentes numa variedade de alimentos de origem vegetal que, quando consumidos, reduzem o valor nutritivo desses alimentos. Inibidores de proteínas, oxalatos, fitatos, taninos, nitratos e nitritos são alguns desses fatores antinutricionais que interferem na digestibilidade, absorção ou utilização de nutrientes e, se ingeridos de forma desequilibrada, podem acarretar efeitos prejudiciais à saúde, diminuindo a disponibilidade biológica dos aminoácidos essenciais e minerais, causar irritações e lesões na mucosa gastrointestinal, interferindo na seletividade e eficiência dos processos biológicos3,4.
Nos grãos das leguminosas é verificada a ocorrência natural de inibidores de enzimas digestivas, dentre os mais conhecidos estão os inibidores de enzimas proteolíticas (tripsina, quimiotripsina) e aminolítica (α-amilase), sendo estas produzidas pelo pâncreas2. A importância da presença desses inibidores dentro dos grãos reside na capacidade dos mesmos em armazenar nitrogênio e alto teor de cisteína no interior do grão5.
Esses inibidores agem na resistência às enzimas digestivas no trato gastrintestinal, as quais se ligam ao epitélio intestinal e afetam as vilosidades, reduzindo a digestão e absorção protéica de alimentos (principalmente a cisteína), o que pode levar à diminuição no ganho de peso e crescimento dos animais, diminuição da capacidade de desintoxicação do organismo e do sistema imune5,6. Além de afetar a absorção de nutrientes pela inibição das enzimas proteolíticas, o pâncreas, na tentativa de promover a digestão e absorção protéica, aumenta a secreção das enzimas por um mecanismo de “feedback” por meio da colecistoquinina (CCK). Normalmente, a quantidade de enzimas secretadas pelo pâncreas é regulada pelo teor de proteínas no lúmen intestinal, porém, quando o inibidor se liga à tripsina, a secreção de tripsinogênio é bem maior e, quando em excesso, pode ocasionar uma sobrecarga pancreática e consequentemente, uma hipertrofia desse órgão, prejudicando o desempenho do organismo2,6,7.
Os compostos fenólicos possuem alta capacidade antioxidante, tendo um importante papel na diminuição do risco de doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças neurológicas degenerativas8,9. Os taninos são polifenóis, considerados fator antinutriente, encontrados nos vegetais, cuja função é inibir o ataque às plantas por insetos ou outros animais e microorganismos patogênicos. Eles são os responsáveis por conferir ao alimento diminuição de palatabilidade (característica adstringente), dificuldade na digestão e absorção de proteínas, carboidratos, minerais e vitaminas (principalmente ferro e vitamina C)10, além de causar danos à mucosa do sistema digestivo11. Os taninos estão presentes nos alimentos como café, chocolate, leguminosas, chá verde, chá preto, mate, sementes, raízes, frutas, vegetais12.
Os taninos são constituídos de carboidratos simples, grupos hidroxila, fenóis e aminoácidos, os quais formam complexos fortes com proteínas e macromoléculas. São divididos em: hidrolisáveis (galotaninos, elagitaninos) e condensáveis (não hidrolisáveis), formados por polímeros de protocianidinas. Estes compostos se ligam às proteínas, formando um composto, os quais se tornam insolúveis e inativam as enzimas digestivas. Além disso, esses complexos se ligam a macromoléculas como o amido, causando redução no valor nutricional dos alimentos (calorias e proteínas)8. Os taninos também possuem preferência em se ligar ao ferro, tendo a biodisponibilidade deste mineral reduzida10,13, como também do cálcio e do zinco, tornando-os menos biodisponíveis2,14,15,16.
O ácido fítico é a forma utilizada das plantas para armazenamento de fósforo, sendo componente natural presente em sementes, castanhas, cereais e leguminosas (alimentos ricos em fibras insolúveis – ver tabela 1), que promovem a formação de complexos insolúveis com minerais, como o cálcio, ferro, vitamina C, zinco e magnésio (formação de quelantes com íons covalentes) e proteínas (inibição de enzimas digestivas como a pepsina, pancreatina e a α–amilase), reduzindo a biodisponibilidade desses nutrientes10,17.
Tabela 1: Teor de fitatos nos alimentos
Alimentos | Porção (g) | Fitato (g/porção) |
Farelo de trigo cru | 28 | 0,8 |
Gérmen de trigo cru | 6 (1 c. sopa) | 0,2 |
All-bran® | 28 | 0,9 |
Granola | 28 | 0,2 |
Cereais pré-cozidos | 28 | 0,1 |
Pão branco | 27 (1 fatia) | 0,01 |
Pão de trigo integral | 28 (1 fatia) | 0,1 |
Farinha de aveia crua | 28 | 0,3 |
Farinha de milho crua | 80 (½ copo) | 0,8 |
Arroz polido branco cru | 25 (½ copo) | 0,06 |
Arroz integral cru | 25 (½ copo) | 0,1 |
Feijões verdes cozidos | 124 (1 copo) | 0,1 |
Soja crua | 0,5 (½ copo) | 2,4 |
Concentrado de soja | 28 | 0,4 |
Proteína vegetal de soja texturizada | 28 | 0,4 |
Lentilha crua | 95 (½ copo) | 0,4 |
Amendoins tostados | 28 | 0,3 |
Ervilha cozida | 85 (½ copo) | 0,02 |
Cenoura crua | 81 | 0,008 |
Batata com pele | 78 (½ copo) | 0,06 |
Tomate cru | 120 (½ copo) | 0,008 |
Maçã | 150 (1) | 0,09 |
Pepino Cru | 92 (½ copo) | 0,02 |
Sementes de abóbora | 28 | 0,5 |
Sementes de girassol | 8 (1 c. sopa) | 0,1 |
Sementes de gergelim | 8 (1 c. sopa) | 0,1 |
Castanha-do-Brasil | 70 (½ copo) | 1,3 |
Durante o período de estocagem, fermentação, germinação, processamento e digestão dos grãos e das sementes, o ácido fítico pode ser parcialmente desfosforilado, podendo ser transformados em compostos diferentes, pela ação de fitases endógenas19. Os mio-inositol fosfatos com mais de cinco grupos fosfatos (IP5, IP6) tem efeito negativo na biodisponibilidade de minerais, complexando principalmente o zinco (até80% de inibição)14, cálcio17, ferro e carotenoides13; os grupos com menos de cinco fosfatos, têm baixa capacidade de ligar-se a minerais ou os complexos formados são mais solúveis2.
Apesar de o fitato ser considerado um fator anti-nutricional, estudos demonstram sua ação como antioxidante, reduzindo os radicais livres e a peroxidação das membranas, prevenindo a calcificação da aorta, coração e sistema cardiovascular, bem como, proteção contra o câncer de cólon, uma vez que a ingestão de alimentos ricos em fibras e fitatos apresentam correlação inversa ao aparecimento de câncer intestinal20. Uma das principais características do fitato é prevenir a formação de cálculos renais, uma vez que o mesmo age como um potente inibidor da formação de oxalato de cálcio e cristais de cálcio (principais substâncias formadoras de cálculos renais), visto que o fitato diminui a absorção intestinal de cálcio. Estudos demonstraram que os portadores de cálculo renais tiveram uma excreção significativamente menor de fitato na urina, com menor formação de cálculos renais, comparado aos indivíduos saudáveis, evidenciando a ação protetora dos fitatos21,22,23. Os alimentos ricos em fitatos, por apresentarem redução da digestibilidade do amido, auxiliam também no controle glicêmico em diabéticos. Além disso, possuem efeitos benéficos na prevenção de intoxicação grave por metais, como o ferro e chumbo dietético, inibindo sua absorção intestinal24.
Devido aos efeitos benéficos dos fitatos, a estratégia dietética deve se adequar para que este nutriente não seja restrito da alimentação e sim, para que haja um equilíbrio na sua ingestão23.
O oxalato está presente em grande quantidade nos alimentos de origem vegetal, principalmente no cacau e nos chás (vide Tabela 2). O oxalato é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico que não pode ser metabolizado no organismo, sendo excretado pela urina26. Seu efeito tóxico deve-se à formação de oxalato de cálcio na urina e ao aumento do risco de formação de cálculos renais por aumento da concentração, uma vez que este é pouco solúvel na urina, ocasionando também uma diminuição na biodisponibilidade do cálcio, ferro, zinco e carotenóides para realização de outros processos fisiológicos13,10.
Tabela 2: Teor de oxalato nos alimentos
Alimentos | Ácido Oxálico |
Ruibarbo | 257 – 1.336 |
Espinafre | 320 – 1.260 |
Acelga | 300 – 920 |
Alface | 5 – 20 |
Dente-de-leão | 5 – 25 |
Batata | 20 – 141 |
Tomate | 5 – 35 |
Chocolate | 500 – 900 |
Café | 50 – 150 |
Chá (folhas) | 300- 2.000 |
Chá (infusão) | 10,1- 18,5 |
Segundo Chai & Liebman 27 , cerca de 75% de todos os cálculos renais são compostos de oxalato de cálcio e a hiperoxalúria é um dos principais fatores de risco para esta doença. Alimentos com elevada quantidade de oxalatos, principalmente o cacau, chás (folhas), espinafre e a carambola não são recomendados para pessoas com tendência à formação de cálculos renais, e outros problemas relacionados a estes tipos de sais como a artrite, reumatismo e gota28,29.
A degradação de oxalato pelas bactérias intestinais é outro fator importante que pode afetar a absorção de oxalato e grau de oxalúria. Liebman, M, Al-Wahsh, IA.,30, avaliaram a capacidade de eficácia da ingestão de probióticos na degradação de oxalato e seus resultados foram promissores. Porém, ainda não se sabe exatamente qual a principal cepa envolvida neste processo, necessitando de mais estudos.
Os nitratos estão presentes nas plantas, no solo e na água e são fontes essenciais de nitrogênio para o seu crescimento normal. Sua formação no ambiente ocorre através do processo de oxidação biológica a partir do íon amônia. As principais fontes de exposição alimentar a nitratos e nitritos incluem os vegetais, produtos cárneos, peixes e aves processados e defumados, aos quais se adicionam esses compostos e ainda, a água, em decorrência da contaminação do uso de fertilizantes na agricultura. As plantas são a principal fonte de nitratos, enquanto os produtos processados e curados são a principal fonte de nitritos. As concentrações de nitrato e nitrito nos alimentos naturais dependem do uso do fertilizante, das condições nas quais os alimentos são cultivados, colhidos e armazenados31.
Nos cultivos protegidos em estufas, principalmente em sistemas hidropônicos, é criado um ambiente estressante de redução da luminosidade e aumento da temperatura, aumentando a concentração de nitratos nas plantas neste tipo de cultivo32.
No ser humano, interfere no metabolismo da vitamina A e nas funções da glândula tireóide, podendo sofre redução a nitrito no organismo e, quando absorvido, originar cianoses devido à formação de metamioglobina, ou ainda, reagir com aminas secundárias e terciárias (nitrosaminas), formando compostos carcionogênicos 31,33,34. Também tem sido associado à síndrome de morte infantil súbita por prejudicar o transporte de oxigênio no sangue35.
A constante avaliação dos teores de nitratos e nitritos em alimentos deve ser realizada para que a ingestão diária aceitável não seja ultrapassada, colocando a população em risco. A FAO e OMS são os órgãos que preconizam esse valores (0,06mg/kg/dia nitrito e 3,7mg/kg/dia de nitrato), ressaltando que crianças menores de três meses de idade não devem ser expostas à esses alimentos, ou seja, a alimentação não pode conter nitrito como aditivo36.
Para amenizar a ação desses fatores antinutricionais, estudos demonstram que os processos culinários podem reduzir ou inativar a ação desses fatores antinutricionais 37,38,39,40,31,3,27.
Uma das formas mais simples de diminuir a quantidade de fitatos dos grãos é deixá-los de molho em água previamente à cocção (pelo menos 6 horas). Durante a fermentação há redução de até 85% do teor de fitato. Processos de germinação melhoram a atividade da enzima fitase em cereais, leguminosas e oleaginosas. Já o processo de fervura pode reduzir em até 70% o ácido fítico no arroz e 5 a 15% em tubérculos, leguminosas e cereais41.
Santos, 2006 verificou queda nos teores de taninos e ácido oxálico (até 30%) e nitrato (até 60%) nas folhas de brócolis, couve-flor e couve, quando submetidos à cocção por 10 minutos3.
A presença de cálcio no alimento diminui a absorção intestinal do oxalato. Para redução do efeito anti-nutricional do oxalato, estudos demonstram que os teores podem ser reduzidos através de diferentes métodos de cozimento, observando que a fervura promoveu uma redução de até
87%, e o cozimento de até 50%, sendo uma ótima estratégia para o consumo dos alimentos ricos em oxalato 27,42.
O principal método culinário de diminuição da ação dos inibidores de enzimas proteolíticas é o tratamento térmico. Os grãos, quando são submetidos à ação do calor, os inibidores de enzimas proteolíticas, por apresentarem características termolábeis, ou seja, serem sensíveis ao calor é destruído em grande quantidade40,27.
Os taninos e outros polifenóis das leguminosas podem ser reduzidos pelo processo de germinação, devido à formação de complexos com proteínas e à degradação de oligossacarídeos. Uma das alternativas também é consumir os alimentos ricos em taninos longe das refeições principais, como almoço e jantar, que se constituem ricas em ferro e proteínas, não tendo competição entre esses nutrientes43.
Quanto aos nitratos e nitritos, sua concentração dependerá dos métodos de cultivo (hidropônicos são ricos em nitratos), assim como o consumo de alimentos processados e defumados 31.
Desta forma, é essencial que a alimentação seja variada, tanto na qualidade quanto na forma de preparo, para que possamos obter a oferta integral dos alimentos.
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