Diabetes e Exercícios contra-resistência

Diabetes e Exercícios contra-resistência

Por Prof Esp. Fabrício Freire.

O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica com elevada prevalência mundial, segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, essa doença afeta uma parcela significativa da população brasileira, principalmente a Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2), por conseqüência de maus hábitos, como má qualidade de alimentação, sedentarismo e uma prevalência a obesidade.

O DM2 é uma condição clínica pode ter seu início de forma insidiosa e que está correlacionada a doenças como cardiopatias, hipertensão , complicações vasculares.

Tal como ocorre em pessoas saudáveis, a prática regular de exercícios produz um impacto positivo na qualidade de vida no individuo diabético, a atividade física possui uma importância cada vez maior na prevenção e no tratamento dessa síndrome.

Normalmente, é prescrito em programas de diabéticos exercícios de natureza aeróbia, como caminhar, nadar, pedalar. No entanto, o treinamento contra-resistência, também difundido como musculação pelas academias, tem sido cada vez mais incorporado aos programas de treinamento físico.

O exercício contra-resistência possui um impacto mais significativo na composição corporal se comparado aos exercícios aeróbios por estar relacionado ao aumento da massa isenta de gordura, assim elevando a taxa metabólica de repouso, a qual está relacionada a 60 a 70 % do gasto calórico total de um indivíduo, isso porque a massa magra é metabolicamente mais ativa.

Esse tipo treinamento ainda pode ser combinado aos exercícios aeróbios, potencializando as mudanças como a sensibilidade insulínica, perfil lipídico, baixa da pressão arterial, melhoria cardiovascular, o dispêndio calórico em repouso entres outras, aos indivíduos diabéticos, sob orientação de um profissional qualificado e experiente.

Indivíduos com DM2 se beneficiam tanto com exercícios de natureza aeróbia ou exercícios contra-resistência mostrando um impacto positivo no controle da glicemia

Fonte: American College Sport & Associancian (2009).

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