ACNE E INTESTINO: INVESTIGAÇÃO E TRATAMENTO

Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional – Boletim Mensal 5/2012

Dra. Bárbara Rita Cardoso

Na década de 1930, os dermatologistas John H. Stokes e Donald M. Pillsbury propuseram um mecanismo pelo qual a pele é influenciada pelo estado emocional e pelo trato gastrintestinal. Esses autores correlacionaram depressão e ansiedade com mudanças da microbiota intestinal, que por sua vez refletem em aumento da permeabilidade intestinal e contribuem para inflamação local e sistêmica, o que desencadearia alterações de pele como eritema, urticária e dermatite1.

Mais recentemente, um estudo realizado com mais de 13 mil adolescentes mostrou uma forte correlação entre doenças das glândulas sebáceas trato gastrintestinal, especialmente halitose, refluxo, inchaço abdominal e constipação os problemas relacionados às glândulas sebáceas, destaca da população norte-americana com idade entre 12 e 24 anos.

A acne vulgaris é uma doença do folículo polissebáceo, o que resulta em processo inflamatório e supercrescimento bacteriano, com destaque para a Propionibacterium acnes. Essa bactéria habita naturalmente as unidades pilossebáceas e utiliza o sebo como fonte de nutriente.

Deste modo, o aumento da produção de sebo observado em peles com acne, potencializa o crescimento bacteriano e contribui para a maior densidade de unidades pilossebáceas e para a formação de comedões, que podem estar inflamados ou não.

Os fatores de risco para a acne mais bem elucidados são a predisposição genética, especialmente quando há histórico de acne grave na mãe; altos níveis de andrógenos, visto que esses hormônios induzem à produção de sebo6; o tabagismo, em uma relação dose-dependente; infecções bacterianas; dieta com alto índice glicêmico, uma vez que a hiperinsulinemia, associada ao aumento dos fatores de crescimento insulina-símile (IGF-1 e IGF-2), estimula a síntese de andrógenos por vários tecidos do corpo e consumo de produtos lácteos, uma vez que as proteínas do soro do leite promovem aumento de insulina pós-prandial e de IGF-1 plasmático, e ambos se relacionam com alteração da expressão de genes envolvidos no processo da acne, aumentando a comedogênese, a produção de sebo e a inflamação dos folículos.

A microbiota da pele é constituída por bactérias residentes, como aquelas da espécie Proprionibacteria (P acnes, P avidum e P granulosum), bem como por bactérias transientes, tais como Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeroguinosa. Essa microbiota residente atua modulando positivamente a resposta imunológica e controla a proliferação de bactérias patogênicas, que por sua vez se relacionam com processos inflamatórios na pele.
Entretanto, sob circunstâncias de desequilíbrios orgânicos como alterações imunológicas, hormonais e traumas, a microbiota residente pode adquirir um perfil patogênico, exemplificado pelo supercrescimento de Propionibacterium acnes.

Neste sentido, estudos sugerem que o desequilíbrio da microbiota, processo denominado disbiose, no intestino, pode refletir negativamente sobre a microbiota da pele. A disbiose intestinal encontra-se intimamente relacionada com o comprometimento da
absorção de macro e de micronutrientes, visto que o excesso de bactérias no intestino promove competição por nutrientes, comprometendo a biodisponibilidade de vitaminas e minerais, como o zinco. Sabe-se que a deficiência deste mineral se associa com redução da capacidade imunológica, prejuízo no metabolismo de lipídios na pele e hiperqueratose, resultando em maior formação de comedões.

Além disso, as bactérias patogênicas conhecidamente produzem metabólitos tóxicos para o organismo, causando danos aos enterócitos e provocando aumento da permeabilidade intestinal. Como consequência, tem-se aumento da translocação de lipopolissacarídeos (LPS) e de outros fragmentos celulares bacterianos, acúmulo de toxinas endógenas no organismo e alteração da resposta imune, visto que há perda capacidade da microbiota de modular a expressão de proteínas inflamatórias e que regulam a sobrevivência e a apoptose das células da barreira mucosa. Tremellen e Pearce (2012) também sugerem que o desequilíbrio da microbiota intestinal associado ao processo inflamatório desencadeado, resulta em ativação de macrófagos em diversos tecidos, como o adiposo, o hepático e o muscular, levando à liberação de TNF-a e iniciando um processo de resistência à insulina. Esse estado de hiperinsulinemia gera produção excessiva de andrógenos e reduz a síntese hepática de SHBG (globulina ligadora de
hormônios sexuais), permitindo maior concentração de andrógenos livres e disponíveis, que por sua vez contribuem para o processo da acne. Embora a relação entre a disbiose intestinal e a acne tenha sido pouco investigada, estudos recentes indicam que o supercrescimento bacteriano no intestino delgado é 10 vezes mais prevalente em indivíduos com acne rosácea quando comparados a indivíduos saudáveis.

Desta maneira, destaca-se a importância em se manter a saúde intestinal, com destaque para a manutenção da microbiota probiótica, com intuito de se minimizar a acne. Nesse sentido, o uso de prebióticos e de probióticos apresenta-se como boa estratégia para modular positivamente a microbiota intestinal e cutânea. Os probióticos são definidos pela Organização Mundial da Saúde como “microoganismos vivos que, quando administrados em quantidades relevantes, conferem benefícios ao hospedeiro”, e para tanto precisam produzir substâncias antimicrobianas que favorecem a formação de microbiota saudável, devem ser resistentes à passagem pelo trato gastrintestinal, apresentar boa capacidade de adesão às mucosas. Já os prebióticos, descritos como ingredientes fermentáveis que permitem mudanças específicas na composição e na atividade da microbiota do trato gastrintestinal, agregando benefícios ao hospedeiro, caracteristicamente privilegim seletivamente a sobrevivência de bactérias probióticas, especialmente Bifidobactérias e Lacobacillus.

Os mecanismos associados à presença de probióticos no trato gastrintestinal e seus benefícios para a pele, envolvem as mudanças provocadas por eles no sistema imunológico, especialmente modulando as células T helper 1 (Th1) na mucosa do trato gastrintestinal, que subsequentemente influencia a resposta imunológica em outros tecidos. Associado a esse processo, a atividade dos probióticos também se relaciona com redução de estresse oxidativo e da liberação de citocinas inflamatórias na pele, principalmente interleucina-1-alfa.

A microbiota intestinal sofre grande influência da dieta. Dessa maneira, alguns estudos sugerem que uma alimentação com características ocidentais, em que há grande consumo de alimentos refinados, açucarados e gordurosos, favorece o crescimento de bactérias gram-negativas, usualmente com característica patogênica, e inibe a sobrevivência de probióticos.

A partir das informações expostas, percebe-se que a administração oral de probióticos é eficaz em melhorar a microbiota intestinal e, por esse meio, repercute em benefícios para a saúde cutânea, uma vez que minimiza o processo inflamatório e modula resposta imunológica e a microbiota da pele. Entretanto, uma vez que a microbiota intestinal é suscetível à alimentação, recomenda-se que a dieta seja composta em grande quantidade por vegetais crus, que são também fontes de prebióticos, além de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, e tenha redução de alimentos industrializados em geral, que tendem a apresentar grandes concentrações de açúcares simples, gorduras e aditivos químicos.

Referências
1. BOWE WP, LOGAN AC. Acne vulgaris, probiotics and the gut-brain-skin axis – back to the future? Gut Pathogens 3: 1-11, 2011.

2. ZHANG H, LIAO W, CHAO W et al. Risk factors for sebaceous gland diseases and their relationship to gastrointestinal dysfunction in Han adolescents. Journal of Dermatology 35: 555– 561, 2008.

3. BHATE K, WILLIAMS HC. Epidemiology of acne vulgaris. Br J Dermatol.2012 Dec 4. doi: 10.1111/bjd.12149. [Epub ahead of print].

4. WILLIAMS HC, DELLAVALLE RP, GARNER S. Acne vulgaris. Lancet 379: 361-72, 2012.

5. KNUTSEN-LARSON S, DAWSON AL, DUNNICK CA. Acne Vulgaris: Pathogenesis, Treatment, and Needs Assessment. Dermatol Clin 30: 99-106, 2012

6. SCHNOPP C, MEMPEL M. Acne vulgaris in children and adolescents. Minerva Pediatr 63(4): 293-304, 2011.

7. SCHAFER T, NIENHAUS A, VIELUF D, et al. Epidemiology of acne in the general population: the risk of smoking. Br J Dermatol 145:100-, 2001.

8. COSTA A, MOISÉS TA, LAGE D. Acne e dieta: verdade ou mito? An Bras Dermatol 85(3):346-53, 2010.

9. MELNIK BC. Evidence for acne-promoting effects of milk and other insulinotropic dairy products. Nestle Nutr Workshop Ser Pediatr Program 67: 131-45, 2011.

10. TREMELLEN K, PEARCE K. Dysbiosis of Gut Microbiota (DOGMA) – A novel theory for the development of Polycystic Ovarian SyndromeMedical. Hypotheses 79: 104-112, 2012.

11. BENGMARK S. Gut microbiota, immune development and function. Pharmacological Research S1043-6618(12)00166-1, 2012.

12. TANRIOVER MD, AKSOY DY, UNAL S. Use of probiotics in various diseases: evidence and promises. Pol Arch Med Wewn. 122 Suppl 1:72-7, 2012.

13. CANI PD, AMAR J, IGLESIAS MA, et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity and insulin resistance. Diabetes 56(7): 1761–72, 2007.

14. WU GD, CHEN J, HOFFMANN C, et al. Linking long-term dietary patterns with gut microbial enterotypes. Science 334(6052): 105–8, 2011.

Dra. Bárbara Rita Cardoso
Na década de 1930, os dermatologistas John H. Stokes e Donald M. Pillsbury
propuseram um mecanismo pelo qual a pele é influenciada pelo estado emocional e pelo trato
gastrintestinal. Esses autores correlacionaram depressão e ansiedade com mudanças da
microbiota intestinal, que por sua vez refletem em aumento da permeabilidade intestinal e
contribuem para inflamação local e sistêmica, o que desencadearia alterações de pele como
eritema, urticária e dermatite1. Mais recentemente, um estudo realizado com mais de 13 mil
adolescentes mostrou uma forte correlação entre doenças das glândulas sebáceas
trato gastrintestinal, especialmente halitose, refluxo, inchaço abdominal e constipação
os problemas relacionados às glândulas sebáceas, destaca
da população norte-americana com idade entre 12
A acne vulgaris é uma doença do folículo polissebáceo, o que resulta em processo
inflamatório e supercrescimento bacteriano, com destaque para a
bactéria habita naturalmente as unidades pilossebáceas, e
Deste modo, o aumento da produção de sebo observado em peles com acne, potencializa o
crescimento bacteriano e contribui para a maior densidade de unidades pilossebáceas e para a
formação de comedões, que podem estar
Os fatores de risco para a acne mais bem elucidados são a predisposição genética,
especialmente quando há histórico de acne grave na mãe; altos níveis de andrógenos, visto que
esses hormônios induzem à produção de sebo
infecções bacterianas; dieta com alto índice glicêmico, uma vez que a hiperinsulinemia,
associada ao aumento dos fatores de crescimento insulina
síntese de andrógenos por vários tecidos
BOLETIM MENSAL 5/2013
ribuem . destaca-se a acne, prevalente em cerca de 85%
e 24 anos3.
Propionibacterium acnes
utiliza o sebo como fonte de nutriente.
inflamados ou não4,5.
sebo6; o tabagismo, em uma relação dose
insulina-símile (IGF-1 e IGF
do corpo6,8; e consumo de produtos lácteos,
e distúrbios do
constipação2. Dentre
acnes. Essa
o, dose-dependente7;
IGF-2), estimula a
;
[Digite texto]
uma vez que as proteínas do soro do leite promovem aumento de insulina pós
de IGF-1 plasmático, e ambos se relacionam com alteração da expressão de genes envolvidos no
processo da acne, aumentando
folículos9.
A microbiota da pele é constituída por bactérias residentes, como aquelas da espécie
Proprionibacteria (P acnes, P avidum e P granulosum), bem como por bactérias transientes, tais
como Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeroguinosa. Essa microbiota
residente atua modulando positivamente a resposta imunológica e controla a proliferação de
bactérias patogênicas, que por sua vez se relacionam com processos inflamatórios n
Entretanto, sob circunstâncias de desequilíbrios orgânicos como alterações imunológicas,
hormonais e traumas, a microbiota residente pode adquirir um perfil patogênico, exemplificado
pelo supercrescimento de Propionibacterium acnes
Neste sentido, estudos sugerem que o desequilíbrio da microbiota, processo denominado
disbiose, no intestino, pode refletir negativamente sobre a microbiota da pele. A disbiose
intestinal encontra-se intimamente relacionada com o comprometimento da absor
de micronutrientes, visto que o excesso de bactérias no intestino promove competição por
nutrientes, comprometendo a biodisponibilidade de vitaminas e minerais, como o zinco. Sabe
que a deficiência deste mineral se associa com redução da
metabolismo de lipídios na pele e hiperqueratose, resultand
1,2. Além disso, as bactérias patogênicas conhecidamente produzem metabólitos tóxicos para o
organismo, causando danos aos enterócitos e provocando aumento da permeabilidade intestinal.
Como consequência, tem-se aumento da translocação de lipopolissacarídeos (
fragmentos celulares bacterianos, acúmulo de toxinas endógenas no organismo e alteração da
resposta imune, visto que há perda capacidade da microbiota de modular a expressão de
proteínas inflamatórias e que regulam a sobrevivência e a apop
mucosa11. Tremellen e Pearce (2012) também sugerem que o desequilíbrio da microbiota
intestinal associado ao processo inflamatório desencadeado, resulta em ativação de macrófagos
em diversos tecidos, como o adiposo, o hepático
iniciando um processo de resistência à insulina. Esse estado de hiperinsulinemia gera produção
BOLETIM MENSAL 5/2013
a comedogênese, a produção de sebo e a inflamação dos
acnes10.
capacidade imunológica, prejuízo no
resultando em maior formação de comedões
apoptose das células da barreira
. e o muscular, levando à liberação de TNF
pós-prandial e
na pele.
absorção de macro e
Sabe-se
o LPS) e de outros
tose TNF-a e
[Digite texto]
excessiva de andrógenos e reduz a síntese hepática de SHBG (globulina ligadora de
hormônios sexuais), permitindo maior concentração de andrógenos livres e disponíveis, que por
sua vez contribuem para o processo da acne. Embora a relação entre a disbiose intestinal e a acne
tenha sido pouco investigada, estudos recentes indicam que o supercrescimento bacteriano no
intestino delgado é 10 vezes mais prevalente em indivíduos com acne rosácea quando
comparados a indivíduos saudáveis
Desta maneira, destaca-se a importância em se manter a saúde intestinal, com destaque
para a manutenção da microbiota probiótica, com int
o uso de prebióticos e de probióticos apresenta
positivamente a microbiota intestinal e cutânea. Os probióticos são definidos pela Organização
Mundial da Saúde como “microorgan
relevantes, conferem benefícios ao hospedeiro”, e para tanto precisam produzir substâncias
antimicrobianas que favorecem a formação de microbiota saudável, devem ser resistentes à
passagem pelo trato gastrintestinal, apresentar boa capacidade de adesão às mucosas. Já os
prebióticos, descritos como ingredientes fermentáveis que permitem mudanças específicas na
composição e na atividade da microbiota do trato gastrintestinal, agregando benefícios ao
hospedeiro, caracteristicamente privilegim seletivamente a sobrevivência de bactérias
probióticas, especialmente Bifidobactérias e Lacobacillus
Os mecanismos associados à presença de probióticos no trato gastrintestinal e seus
benefícios para a pele, envolvem as mudanças provocadas por eles no sistema imunológico,
especialmente modulando as células T helper 1 (Th1) na mucosa do trato gastrintestinal, que
subsequentemente influencia a resposta imunológica em outros tecidos. Associado a esse
processo, a atividade dos probióticos também se relaciona com redução de estresse oxidativo e
da liberação de citocinas inflamatórias na pele, principalmente interleucina
A microbiota intestinal sofre grande influência da dieta. Dessa maneira, alguns estudos
sugerem que uma alimentação com características ocidentais, em que há grande consumo de
alimentos refinados, açucarados e gordurosos, favorece o crescimento de bactérias gram
negativas, usualmente com característica patogênica, e inibe a sobrevivência de p
BOLETIM MENSAL 5/2013
testino saudáveis1.
intuito de se minimizar a acne. Nesse sentido,
apresenta-se como boa estratégia para modular
microorganismos vivos que, quando administrados em quantidades
trintestinal, iro, Lacobacillus12.
lvem vidade interleucina-1-alfa
uito ismos alfa1,2.
gramnegativas,
probióticos 13,14.
[Digite texto]
A partir das informações expostas, percebe
eficaz em melhorar a microbiota intestinal e, por esse meio, repercute em benefícios para a saúde
cutânea, uma vez que minimiza o processo inflamatório e modula resposta imunológica e a
microbiota da pele. Entretanto, uma vez que a microbiota intestinal é suscetível à alimentação,
recomenda-se que a dieta seja composta em grande quantidade por vegetais crus, que são
também fontes de prebióticos, além de substâncias antioxidantes e anti
redução de alimentos industrializados em geral, que tendem a apresentar grandes concentrações
de açúcares simples, gorduras e aditivos químicos.
Referências
1. BOWE WP, LOGAN AC. Acne vulgaris, probiotics and the gut
future? Gut Pathogens 3: 1-11, 2011.
2. ZHANG H, LIAO W, CHAO W et al. Risk factors for sebaceous gland diseases and their
relationship to gastrointestinal dysfunction in Han a
555– 561, 2008.
3. BHATE K, WILLIAMS HC
doi: 10.1111/bjd.12149. [Epub ahead of print].
4. WILLIAMS HC, DELLAVA
2012.
5. KNUTSEN-LARSON S, DAWSON AL,
Treatment, and Needs Assessment. Dermatol Clin 30: 99
6. SCHNOPP C, MEMPEL M. Acne vulgaris in children and adolescents.
63(4): 293-304, 2011.
7. SCHAFER T, NIENHAUS A, VIELUF D
population: the risk of smoking. Br J Dermatol 145:100
8. COSTA A, MOISÉS TA, LAGE D. Acne e dieta: verdade ou mito?
85(3):346-53, 2010.
9. MELNIK BC. Evidence for acne
products. Nestle Nutr Workshop Ser Pediatr
10. TREMELLEN K, PEARCE K.
for the development of Polycystic Ovarian SyndromeMedical.
2012.
11. BENGMARK S. Gut microbiota,
Research S1043-6618(12)00166
BOLETIM MENSAL 5/2013
percebe-se que a administração oral de probióticos é
ue bém anti-inflamatórias, e tenha
gut-brain-skin axis
adolescents. Journal of Dermatology 35:
HC. Epidemiology of acne vulgaris. Br J Dermatol
DELLAVALLE RP, GARNER S. Acne vulgaris. Lancet 379: 361
DUNNICK CA. Acne Vulgaris: Pathogenesis,
99–106, 2012.
NHAUS D, et al. Epidemiology of acne in the general
100–4, 2001.
acne-promoting effects of milk and other insulinotropic dairy
Program 67: 131-45, 2011.
Dysbiosis of Gut Microbiota (DOGMA)
Hypotheses 79: 104
immune development and function. Pharmacological
00166-1, 2012.
– back to the
dolescents. Dermatol. 2012 Dec 4.
. 361–72,
. Minerva Pediatr
, An Bras Dermatol
– A novel theory
104–112,
[Digite texto]
12. TANRIOVER MD, AKSOY DY, UNAL S. Use of
and promises. Pol Arch Med Wewn. 122 Suppl 1:72
13. CANI PD, AMAR J, IGLESIAS MA
insulin resistance. Diabetes 56(7):
14. WU GD, CHEN J, HOFFMANN C
microbial enterotypes. Science
BOLETIM MENSAL 5/2013
OY probiotics in various diseases: evidence
72-7, 2012.
ESIAS MA, et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity
1761–72, 2007.
ANN C, et al. Linking long-term dietary patterns with gut
types. 334(6052): 105–8, 2011.
, and

Precisa de ajuda?