Exercício Físico e o Portador de HIV/AIDS
Por Simone Pinheiro
Profa Esp Ed Física e Fta Esp
Na década de 80, acreditava-se que o exercício físico atrapalhasse os portadores do HIV. Acreditava-se que devido a baixa resistência do sistema imunológico, a atividade física aumentaria o desgaste do portador, facilitando o aparecimento das doenças oportunistas.
Atualmente, estudos científicos mostram o contrário. O exercício físico auxilia, e muito, os portadores dessa síndrome.
Segundo Pimentel (2007), o exercício físico para o portador do vírus HIV/AIDS pode propiciar benefícios como: ganho de massa muscular, aumento do apetite, melhora nos padrões de sono, melhora na aptidão cardiovascular, combate a síndrome da lipodistrofia, fortalecimento do sistema imunológico, melhora da auto-estima, e diminuição dos níveis de ansiedade e stress.
O exercício aeróbio melhora a capacidade cardiopulmonar; diminue o nível do colesterol e trigicerídeos; e auxilia na lipodistrofia, que é um dos efeitos colaterais da medicação, causando má distribuição de gordura corporal.
Já o exercício de contraresistência ajuda a manter a massa magra e a força muscular.
O médico deverá fazer a avaliação da condição clínica do indivíduo, para a melhor prescrição do treinamento, feita pelo profissional de Educação Física.
Fontes:
RODRIGUES, V.D. e ÁVILLA, W.R.M. Relação da atividade física sistematizada com portadores de HIV/AIDS. Disponível em http://www.efdeportes.com
Ministério da Saúde. AIDS Atividade Física. Disponível em http://www.aids.gov.br